Feminismo no Japão

Parte da série sobre o
Feminismo
Sufrágio
Sufrágio feminino • Cronologia • Sufrágio feminino no Brasil • Sufrágio feminino em Portugal
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Por país
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Conceitos
Antifeminismo • Direitos das mulheres • Efeitos na sociedade • Feminicídio • Feminismo e igualdade • Feminismo na cultura • Feminismo na rede • Girl power • Guerras sexuais feministas • Igualdade de género • Interseccionalidade (Feminismo interseccional) • Lesbianismo político • Linguagem sexista • Literatura feminina • Movimento feminista • Mitologia revisionista feminista • Olhar fixo • Pós-feminismo • Pró-feminismo • Viés de gênero da segunda geração • War on Women  • Taxa rosa  • Greve de sexo
Teoria
Crítica literária • Economia • Écriture féminine • Epistemologia • Estudos das mulheres • Estudos de gênero • Estudos feministas • Ética • Filosofia • Ginocentrismo • Heteropatriarcado • Jurisprudência • Mainstreaming de gênero • Matriarcado • Movimento artístico • Neutralidade de gêneros • Patriarcado • Quiriarcado • Sexologia • Sociologia • Tealogia • Teologia • Teoria de cinema • Teoria política • Visões sobre pornografia • Visões sobre transgeneridade e transexualidade
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Durante o período Tokugawa, as mulheres eram subordinadas aos homens e cabia a elas serem obedientes aos pais, maridos, sogros e irmãos. Aprendiam desde criança a serem "boas esposas e mães responsáveis".

Mesmo com a queda regime Tokugawa e a Restauração Meiji, o status da mulher perante a sociedade japonesa permaneceu imutável. A constituição Meiji de 1889 não concedia quaisquer direitos legais, mantendo as mulheres sob a condição de subordinadas e sob a responsabilidade legal dos "pais e chefes de família".

Mas algumas mulheres começaram a lutar pelos direitos femininos naquela época, apenas alguns anos após os primeiros movimentos feministas ocidentais.

Em sua maioria, mulheres com educação de nível superior que queriam introduzir as conquistas políticas, legais e trabalhistas das feministas ocidentais, mas que não contaram nem mesmo com o apoio dos homens "liberais" daquela época.

Mulheres de personalidade forte, recusaram a aceitar o papel de "boas mulheres" e acabaram pagando com a vida pelo seu ativismo radical. Entre elas, destacam-se Kanno Suga (1881-1911), Kaneko Fumiko (1906-1926) e Itô Noe (1895-1923)

Bibliografia

  • Hane Mikiso. "Peasants, Rebels, Women And Outcasts".Second Edition - Rowman & Littlefield Publishers Inc. 1982
  • Portal do feminismo
  • Portal do Japão