Sancho de Faro e Sousa

O Conde do Vimieiro, retratado por Martin Archer Shee

D. Sancho de Faro e Sousa, Conde do Vimieiro, (Lisboa, 1659 — Bahia, 1719) foi um administrador colonial português. Foi vice-rei do Brasil por pouco mais de um ano, até sua morte.

Vice-rei do Brasil

Tomou posse como vice-rei do Brasil em 21 de agosto de 1718. Já chegara de Portugal doente e morreu no ano seguinte. Em seu breve governo, e mesmo doente, fez sua autoridade ser sentida. Impôs severo castigo a 48 piratas ingleses que tiveram seu navio apreendido na costa de Macaé, no Rio de Janeiro, e que lhe foram enviados para serem julgados na Bahia. Treze dos piratas fugiram e os restantes foram enforcados. Após a morte do vice-rei, em outubro de 1719, uma junta assumiu o governo até a chegada do próximo.[1]

Vida pessoal

Casado em Lisboa em 1703 com Teresa de Mendoza y Manuel de Castilla (1688-1740 num convento em Lisboa, onde está sepultada).

Filhos

  • Diogo de Faro e Sousa (Lisboa 1705-1741 Estremoz, onde está sepultado), Conde de Vimieiro. Casou em Lisboa em 1729 com Maria Josefa de Menezes e Breyner (Lisboa 1712-1739 Elvas, onde está sepultada);
  • Luís (nascido em Viana do Minho, 1706), principal da Santa Igreja de Lisboa;
  • Francisco (Lisboa, 1709 - 1721 Estremoz, onde está sepultado);
  • Fernando (Lisboa 1711 - 1713 Vimieiro, onde está sepultado);
  • Pedro (Vila Alcoentre, 1712 - 1716 Lisboa);
  • João (1715-?), sacerdote;
  • José (Lisboa 1717-1718);
  • Francisca (Viana do Minho 1707-?), freira;
  • Mencia (Vimieiro 1714-1730), freira.

Referências

  1. «No Tempo dos Vice-Reis». Enciclopédia Delta de História do Brasil. [S.l.]: Editora Delta S/A. 1969. p. 1545 

Precedido por
Pedro António de Meneses Noronha de Albuquerque
Governador-geral do Brasil
1718 — 1719
Sucedido por
Junta governativa provisória: Sebastião Monteiro de Vide, Caetano de Brito e Figueiredo e João de Araújo e Azevedo


  • v
  • d
  • e

Tomé de Sousa Duarte da Costa Mem de Sá Luís de Brito e Almeida António Salema Lourenço da Veiga Junta Governativa: Cosme Rangel de Macedo - António Barreiros Manuel Teles Barreto Junta Governativa: António Barreiros - Cristóvão de Barros - António Coelho de Aguiar • Francisco de Sousa Diogo Botelho Diogo de Meneses e Sequeira • Francisco de Sousa Gaspar de Sousa Luís de Sousa Diogo de Mendonça Furtado Matias de Albuquerque Francisco de Moura Rolim Diogo Luís de Oliveira Pedro da Silva Fernando de Mascarenhas Vasco de Mascarenhas Jorge de Mascarenhas Junta Governativa Provisória: Pedro da Silva Sampaio - Luís Barbalho Bezerra - Lourenço de Brito • António Teles da Silva António Teles de Meneses João Rodrigues de Vasconcelos e Sousa Jerónimo de Ataíde Francisco Barreto de Meneses Vasco de Mascarenhas Alexandre de Sousa Freire • Afonso Furtado de Castro do Rio de Mendonça Junta governativa provisória: Agostinho de Azevedo Monteiro - Álvaro de Azevedo - Antônio Guedes de Brito Roque da Costa Barreto • António de Sousa Meneses António Luís de Sousa Matias da Cunha Junta governativa: Manuel da Ressurreição - Manuel Carneiro de Sá • António Luís Coutinho da Câmara João de Lencastre Rodrigo da Costa Luís César de Meneses Lourenço de Almada Pedro de Vasconcelos e Sousa Pedro Antônio de Noronha Sancho de Faro e Sousa • Junta governativa provisória: Sebastião Monteiro da Vide - Caetano de Brito e Figueiredo - João de Araújo e Azevedo • Vasco Fernandes César de Meneses André de Melo e Castro Luís Pedro Peregrino de Carvalho e Ataíde Junta governativa provisória: José Botelho de Matos - Manuel António da Cunha Souto Maior - Lourenço Monteiro • Marcos José de Noronha e Brito Antônio de Almeida Soares Portugal Junta Governativa Provisória: Tomás Rubi de Barros Barreto - Manuel de Santa Inês Ferreira - José Carvalho de Andrada - Barros e Alvim • António Álvares da Cunha António Rolim de Moura Tavares Luís de Almeida Silva Mascarenhas Luís de Vasconcelos e Sousa José Luís de Castro Fernando José de Portugal e Castro Marcos de Noronha e Brito

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