Sinfonia concertante

Sinfonia concertante é uma forma musical criada na Era Clássica que une características de sinfonia e concerto:[1]

  • É um concerto, pois possui um ou mais solistas (geralmente mais de um).
  • É uma sinfonia, pois o(s) solista(s) não se destaca(m), ou seja, a impressão geral é sinfônica.

Até o Barroco, a forma que mais se aproximava da sinfonia concertante é o concerto grosso, que caiu em desuso rapidamente.[2]

Classicismo

Durante o Classicismo, vários compositores esforçaram-se em tentar unir os dois gêneros máximos da música instrumental. As principais obras do período são:

  • Sinfonia concertante para violino, viola e orquestra (Mozart) K.364, de Mozart;
  • Sinfonia concertante para oboé, clarinete, trompa, fagote e orquestra K.297b, do mesmo autor; e
  • Sinfonia concertante de Joseph Haydn (às vezes mencionada como sua Sinfonia No. 105).

Romantismo

Durante o Romantismo a forma continuou a ser usada, embora seu nome tenha sido suprimido na maioria dos casos. Principais exemplos:

Modernismo

No século XX, o nome voltou a ser usado, como podemos observar nas obras:

  • Sinfonia concertante para violoncelo e orquestra, de Sergei Prokofiev;
  • Petite symphonie concertante para harpa, piano, cravo e duas orquestras de cordas, de Frank Martin;
  • Sinfonia concertante, de Joseph Jongen, com órgão e orquestra; e
  • Sinfonia concertante para quinteto de sopro, tímpano e orquestra de cordas, de Peter Maxwell Davies.

Ver também

Ícone de esboço Este artigo sobre música é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  • v
  • d
  • e
  1. «Symphonie concertante | Chamber, Orchestral, Soloists | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 21 de março de 2024 
  2. «Mozart - Sinfonia Concertante para Violino, Viola e Orquestra, K.364». Clássicos dos Clássicos. Consultado em 21 de março de 2024