Vilson Covatti |
Deputado federal pelo Rio Grande do Sul |
Período | 1º de fevereiro de 2007 a 1º de fevereiro de 2015 (2 mandatos consecutivos) |
Deputado estadual do Rio Grande do Sul |
Período | 1º de fevereiro de 1995 a 1º de fevereiro de 2007 (3 mandatos consecutivos) |
Vereador de Frederico Westphalen |
Período | 1982 a 1986 |
Secretário de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul |
Período | 1 de janeiro de 2023 até a atualidade |
Governador | Eduardo Leite |
Antecessor(a) | Rafael Ayub |
Dados pessoais |
Nome completo | Vilson Luís Covatti |
Nascimento | 26 de janeiro de 1957 (67 anos) Frederico Westphalen, RS |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Esposa | Silvana Covatti |
Filhos(as) | Covatti Filho |
Partido | PDS(1982–1993) PPR (1993–1995) PPB (1995–2003) PP (2003–presente) |
Profissão | advogado, político |
Vilson Luís Covatti OMM (Frederico Westphalen[nota 1], 26 de janeiro de 1957) é um advogado e político brasileiro filiado ao Progressistas (PP). Pelo Rio Grande do Sul, foi deputado federal por dois mandatos e estadual por três mandatos, além de vereador de Frederico Westphalen.
Biografia
Sua esposa, Silvana Covatti, é deputada estadual. Em 2003, Covatti foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar no grau de Oficial especial.[1]
Controvérsias
Vilson foi citado pelos delatores e entrou na lista do Procurador Geral da República enviada em 6 de março de 2015 ao Supremo Tribunal Federal para investigação dos políticos envolvidos no esquema da Petrobras, investigados pela Operação Lava Jato.[2] Em maio de 2017, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento da denúncia (fonte: site da Rádio Guaíba) contra os deputados gaúchos do Partido Progressista que haviam sido citados na Lava-a-Jato, entre eles, o ex-deputado Vilson Covatti (fonte: site do jornal NH, do grupo Sinos). Conforme a PGR, não há elementos que comprovem a participação desses parlamentares em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
Em 2005 o, então, deputado e seus assessores foram denunciados por formação de quadrilha em esquema que cobrava propina para furar a fila do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em entrevista, o responsável pelas investigações, Ricardo Herbstrith, afirmou: "Uma pessoa foi encaminhada para a nossa promotoria, pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, noticiando exatamente a existência de cobrança para a realização de cirurgias e outros tipos de procedimentos no âmbito do Hospital Cristo Redentor. Essa pessoa denunciava também que havia sido encaminhada a um indivíduo que faria esse agenciamento por meio dos encarregados da pousada Nossa Senhora Apa-recida, um intermediário, que é vinculado ao deputado Vilson Covatti." [3]
No mesmo ano, Covatti sofreu retaliação da Comissão de Ética Parlamentar do RS por uso indevido dos aparelhos telefônicos do seu gabinete para assuntos que não diziam respeitos à atividade parlamentar. [4]
Em 2007 o ex-parlamentar foi citado em esquema irregular de compra de selos postais dos Correios que desviou mais de R$ 3,5 milhões. As investigações indicaram que a fraude ocorria com a compra de selos pela Assembléia em valores que chegavam a R$ 80 mil mensais. [5]
Em 2008, após o Supremo Tribunal Federal proibir a prática de nepotismo, o, então deputado federal, exonerou dois cunhados que trabalhavam em seu gabinete. Em seguida contratou suas respectivas esposas para substituí-los. Criticado por ter explorado uma brecha na lei, Covatti acabou demitindo as funcionárias. [6]
Em 2021 foi comprovado que a família Covatti mantém escritório político pago com dinheiro da Câmara dos Deputados. O gabinete, montado no centro de Porto Alegre, tem as despesas custeadas com verbas do seu suplente, Ronaldo Santini. Mesmo afastados dos cargos, Vilson Covatti e seu filho, seguiram utilizando verbas de uso exclusivo a quem está no exercício do mandato. De acordo com apuração do jornal Zero Hora, quem dava expediente era o patriarca, Vilson Covatti. A família foi beneficiada com aproximadamente R$ 100 mil em recursos da Câmara. [7]
Ao longo de seus mandatos, Vilson Covatti também já deu declarações polêmicas a respeito de demarcação de áreas indígenas e quilombolas. Em maio de 2013, durante debates em uma comissão da Câmara, afirmou: "No que depender de mim, demarcação de área quilombola ou indígena só [será feita] se passar por cima do meu cadáver". [6]
Notas e referências
Notas
- ↑ A localidade de Palmitinho, onde algumas fontes afirmam ter nascido o biografado, era na época subordinada ao município de Frederico Westphalen, na condição de distrito, e só se emanciparia na década seguinte.
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 25-03-2003.
- ↑ «Operação Lava Jato: Os nomes na lista de Janot envida ao STF». Revista Época. 9 de março de 2015. Consultado em 10 de setembro de 2015
- ↑ «Albergue fazia parte do esquema que fraudava o SUS». Extra Classe. 5 de julho de 2005. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ «Comissão de Ética aprova censura escrita ao deputado Covatti». Agência de Notícias ALRS. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ «Assembléia do RS é alvo de devassa por fraudes». Estadão. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ a b «Ruralista, novo presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara tem histórico antiambiental». Repórter Brasil. 10 de maio de 2022. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ «Secretário da Agricultura mantém escritório pago com dinheiro da Câmara dos Deputados». GZH. 16 de março de 2021. Consultado em 6 de janeiro de 2023
Ligações externas
Vilson Covatti |
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Deputados estaduais do Rio Grande do Sul - 51ª legislatura (2003 — 2007) |
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Abílio dos Santos (PTB) Adão Villaverde (PT) Adilson Troca (PSDB, suplente) Adolfo Brito (PPB) Adroaldo Loureiro (PDT) Alceu Moreira (PMDB) Alexandre Postal (PMDB) Aloísio Classmann (PTB, suplente) Álvaro Boessio (PMDB) Berfran Rosado (PPS) Bernardo de Souza (PPS) Cassiá (PTB) Cezar Busatto (PPS) Ciro Simoni (PDT, suplente) Dionilso Marcon (PT) Edemar Vargas (PTB) Edson Brum (PMDB, suplente) Edson Portilho (PT) Eliseu Santos (PTB, suplente) Elmar Schneider (PMDB) Elvino Bohn Gass (PT) Estilac Xavier (PT) Fabiano Pereira (PT) Fernando Záchia (PMDB) Flávio Koutzii (PT) Floriza dos Santos (PDT) Frederico Antunes (PPB) Gerson Burmann (PDT, suplente) Gilda Maria Haack (PTB, suplente) Giovani Cherini (PDT) Heitor Schuch (PSB) Iradir Pietroski (PTB) Ivar Pavan (PT) Jair Foscarini (PMDB) Jair Soares (PPB) Janir Branco (PMDB) Jerônimo Goergen (PPB) João Fischer (PPB) João Luiz Vargas (PDT) João Osório (PMDB) José Haidar Farret (PPB) José Sperotto (PFL, suplente) Jussara Cony (PCdoB, suplente) Kalil Sehbe (PDT) Kanan Buz (PMDB, suplente) Leila Fetter (PPB, suplente) Luís Augusto Lara (PTB) Luís Fernando Schmidt (PT) Manoel Maria dos Santos (PTB) Marco Alba (PMDB) Marco Antônio Lang (PFL) Marco Antônio Lopes Peixoto (PPB) Márcio Biolchi (PMDB) Maria Helena Sartori (PMDB) Miriam Marroni (PT, suplente) Marlon Santos (PFL) Nelson Härter (PMDB) Osmar Severo (PTB) Paulo Azeredo (PDT) Paulo Brum (PSDB) Pedro Westphalen (PPB) Raul Pont (PT) Ruy Pauletti (PSDB) Sanchotene Felice (PSDB) Sérgio Antônio Görgen (PT) Sergio Peres (PSB) Reginaldo da Luz Pujol (PFL, suplente) Ronaldo Zülke (PT) Sérgio Stasinski (PT) Telmo Kirst (PPB) Valdir Andres (PPB) Vieira da Cunha (PDT) Vilson Covatti (PPB) | |
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Adolfo Brito (PPB) Alcides Vicini (PPB, suplente) Alexandre Postal (PMDB) Aloísio Classmann (PTB, suplente) Antonio Barbedo (PMDB) Antônio Lorenzi (PMDB, suplente) Arno Frantz (PPB) Bernardo de Souza (PSB) Beto Albuquerque (PSB) Bohn Gass (PT, suplente) Bruno Neher (PTB, suplente) Caio Riela (PTB) Cézar Busatto (PMDB) Ciro Simoni (PDT) Edemar Vargas (PTB) Eliseu Santos (PTB) Erni Petry (PPB) Francisco Appio (PPB) Flávio Koutzii (PT) Germano Bonow (PFL) Giovani Cherini (PDT) Giovani Feltes (PMDB) Glênio Pereira Lemos (PDT) Gleno Scherer (PMDB) Heron Oliveira (PDT) Iradir Pietroski (PTB) Ivar Pavan (PT) Jair Foscarini (PMDB) João Fischer (PPB) João Luiz Vargas (PDT) João Osório (PMDB) José Gomes da Silva Júnior (PT) José Ivo Sartori (PMDB) José Otávio Germano (PPB) José Pereira Alvarez (PPB) José Rubens Pillar (PPB) José Westphalen Correa (PPB, suplente) Jussara Cony (PCdoB) Kalil Sehbe (PDT, suplente) Ledevino Piccinini (PTB) Luciana Genro (PT) Luís Fernando Schmidt (PT, suplente) Luiz Carlos Casagrande (PT) Luiz Valdir Andres (PPB) Manoel Maria dos Santos (PTB) Marcelo Mincarone (PTB) Marco Peixoto (PPB) Marcos Rolim (PT) Maria Augusta Feldman (PSB) Maria Cecilia Moreira Hypólito (PT, suplente) Maria do Carmo Bueno (PPB) Mário Limberger (PMDB, suplente) Onyx Lorenzoni (PL) Paulo Azeredo (PDT) Paulo Fernando dos Santos Vidal (PSDB) Paulo Odone (PMDB) Pepe Vargas (PT) Pompeo de Mattos (PDT) Quintiliano Vieira (PMDB) Sérgio Moraes (PTB) Sérgio Zambiasi (PTB) Valdir Fraga (PTB) Valdir Heck (PDT) Vieira da Cunha (PDT) Vilson Covatti (PPB) Wilson Mânica (PPB) | |
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Vice-governador | | |
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Secretarias de Estado | Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação | |
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Assistência Social | |
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Comunicação | Tânia Moreira (2023–) |
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Cultura | Beatriz Araújo (2023–) |
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Desenvolvimento Econômico | |
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Desenvolvimento Rural | |
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Desenvolvimento Urbano e Metropolitano | Carlos Rafael Mallmann (2023–) |
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Educação | |
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Esporte e Lazer | |
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Fazenda | Pricilla Maria Santana (2023–) |
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Habitação e Regularização Fundiária | Fabricio Guazzelli Peruchin (2023–) |
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Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade (Extraordinária) | Lisiane Lemos (2023–) |
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Inovação, Ciência e Tecnologia | Simone Stülp (2023–) |
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Justiça, Cidadania e Direitos Humanos | |
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Logística e Transportes | |
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Meio Ambiente e Infraestrutura | Marjorie Kauffmann (2023–) |
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Obras Públicas | Izabel Matte (2023–) |
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Parcerias e Concessões | Pedro Capeluppi (2023–) |
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Planejamento, Governança e Gestão | Danielle Calazans (2023–) |
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Saúde | Arita Bergmann (2023–) |
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Segurança Pública | Sandro Caron (2023–) |
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Sistemas Penal e Socioeducativo | Luiz Henrique Viana (2023–) |
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Trabalho e Desenvolvimento Profissional | |
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Turismo | Vilson Covatti (2023) • Luiz Fernando Rodriguez Júnior (interino) (2023–) |
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Órgãos (ligados ao Governo do Estado) | Casa Civil | Artur Lemos (2023–) |
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Casa Militar | Luciano Chaves Boeira (2023–) |
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Procuradoria-Geral | Eduardo Cunha da Costa (2023–) |
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